
Moara nasceu em Mairi Tupinambá (Esse era o nome originário da cidade de Belém do Pará), é Artivista, comunicóloga (UFPA) e curadora independente. É integrante da Associação Wika Kwara. Desde 2015 vem trabalhando com Arte & Ancestralidade, e como se conectar com a nossa espiritualidade por meio da criação artística. O processo de “volta pra casa” a fez investigar a origem indígena de sua família materna, até descobrir que era Tupinambá de Boim (antiga aldeia dos Tupinambaranas), que fica no Rio Tapajós. Em 2019 decidiu se aprofundar melhor na origem da sua família paterna. Iniciou um processo criativo de imersão em uma pesquisa totalmente independente sobre seus parentes que se originam da comunidade de Cucurunã/Baixo amazonas/Tapajós que a fez criar um “Museu” itinerante e digital, o @museudasilva, , que, além de tratar da pesquisa sobre sua genealogia familiar, procura revelar as consequências contemporâneas dos processos violentos da colonização. Ainda este ano fará uma exposição sobre a sua pesquisa no CCSP. Atualmente está participando da Bienal de Sidney de Nirin (curador Brook Andrew) com um vídeo inédito que a artista fez da Marcha das Mulheres Indígenas em 2019, com co-criação de Janau. Em 2019 participou no Seminário de Histórias Indígenas do MASP, uma das convidadas para falar sobre o “Museu da Silva”, ao lado do curador Brook Andrew ; idealizou o “Agosto indígena” (2019/São Paulo - @colabirinto), foi convidada a participar do evento Teko Porã, na Expo coletiva “Re-antropofagia” com curadoria de Denilson Baniwa e Pedro Gradella (2019/Niterói- Centro de Artes da UFF). Já foi indicada ao Prêmio de Arte e Educação da Revista Select, em 2018, pelo projeto II Bienal do Ouvidor 63, ocorrido na maior ocupação artística de São Paulo.